Ver-te, para mim, não é ver-te
Mas sim ver a lua bem cheia
A salpicar a noite com a candura
Da sua branca luz.
É ver o mar a estender-se
Até ao infinito.
É ver uma flor a desabrochar
Com o primeiro raio de sol da madrugada.
É ver riachos a correr
Desvairados e livres
Com a violência da suprema alegria
Que decerto experimentam.
É ver pessoas que se esqueceram
Dos muros cinzentos e frios,
E reaprenderam a sorrir
Dançando sem fim por aí fora.
É ver vida que não quer
Apenas existir, mas de facto Viver.
Inalar cada segundo deste tempo
Que nos dá tanto se quisermos.
Ver-te é ver o mundo todo a completar-se,
Pois todo o meu mundo se completou
Quando por fim apareceste
E tudo o que é meu a ti se entregou.
Olá! Gostei muito do teu poema. Quando precisares de um editor para publicares um livro, fala comigo.
ResponderEliminarJ. A. Nunes Carneiro (www.elefante-editores.net)